Jornal Correio Braziliense

Economia

IGP-M na 2ª prévia de setembro fica em 0,27% ante 0,09% na 2ª prévia/agosto

Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 0,38%. O indicador é usado para reajuste de contratos de aluguel

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,27% na segunda prévia de setembro, ante avanço de 0,09% na segunda prévia do mesmo índice de agosto. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 6,53% no ano e de 10,74% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,30%, após a ligeira queda de 0,01% na segunda prévia de agosto. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,14% na leitura anunciada nesta segunda, após subir 0,35% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,34%, após registrar aumento de 0,19% na mesma prévia de agosto.

Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 0,38%. O indicador é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia foi de 21 de agosto a 10 de setembro.

IPAs
Os preços dos produtos agropecuários (IPA agrícola) caíram 0,34% no atacado, na segunda prévia do IGP-M de setembro, após uma queda de 0,06% apurada na segunda prévia do mesmo índice em agosto, informou a FGV. Já os preços dos produtos industriais no atacado (IPA industrial) tiveram aumento de 0,57% na leitura anunciada nesta segunda-feira, ante ligeira alta de 0,01% em agosto.



No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,24% na segunda prévia de setembro, após subirem 0,25% na segunda prévia de agosto.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram queda de 0,21% no índice divulgado nesta manhã, após recuo de 0,30% na segunda prévia do mês passado. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram elevação de 1,51%, depois da queda de apenas 0,01% na segunda prévia de agosto.