Ao lado do senador, que chegou a ocupar o Ministério do Planejamento, Oliveira disse que "sempre existe um plano B", caso as medidas provisórias não sejam aprovadas hoje e percam a validade. Questionado qual seria, o titular despistou: "A gente não anuncia".
Mas o próprio Jucá, que o acompanhava até o elevador, respondeu à questão: "O plano A é aprovar", disse. "E o B?", perguntaram os repórteres: "Não tem B não, vamos aprovar", garantiu o senador.
Mesmo após o feriado de 7 de setembro e em meio às eleições municipais, o governo tenta mobilizar a base para garantir quorum a fim de votar as MPs. Jucá tem dito que terá votos para votar as medidas, mesmo com a eventual obstrução de senadores da oposição - liderados pelo PT - que pretendem impor a primeira derrota no Congresso do presidente efetivo após a conclusão do processo de impeachment de Dilma. Mesmo presentes, oposicionistas não devem registrar presença para evitar que haja número para apreciar as matérias.
Outra dúvida desta quinta-feira é se o Senado vai votar o requerimento para levar o projeto que reajusta o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que tem colocado em lados opostos parcelas do PSDB e do PMDB. Esse pedido poderá ir à votação após a apreciação das MPs.