Jornal Correio Braziliense

Economia

Desconfiança com fiscal e expectativa com Yellen pressionam taxas de juros

Às 9h42, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,985%, de 13,980% no ajuste de terça-feira. O DI para janeiro de 2018 estava em 12,73%, de 12,69%

A percepção de que não há avanço no ajuste fiscal, após a derrota do governo, na madrugada desta quarta-feira (24/8) com a não votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, por falta de quórum, ajuda a pressionar dólar e juros futuros para cima durante a manhã. Há ainda a influência vinda de fora, com investidores cautelosos à espera do discurso da presidente do Fed (o banco central norte-americano), Janet Yellen, nesta sexta-feira, para avaliar o rumo dos juros nos Estados Unidos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de agosto, por sua vez, ficou em segundo plano, segundo profissionais consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. O índice de inflação registrou alta de 0,45% em agosto, após subir 0,54% em julho, ficando dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam inflação entre 0,37% e 0,55%, com mediana de 0,46%.



Às 9h42, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,985%, de 13,980% no ajuste de terça-feira. O DI para janeiro de 2018 estava em 12,73%, de 12,69%. O DI para janeiro de 2021 exibia 12,01,94%, de 11,95% no ajuste de terça.

O mercado monitora pela manhã a audiência do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na comissão especial da Câmara que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos (9h30). Já o Senado vota a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) no plenário da Casa.