Alckmin citou o próprio setor produtivo de açúcar e etanol para defender também que o governo adote regras claras e estáveis para a indústria alcooleira retomar os investimentos suspensos após ao menos cinco anos de crise. "Um setor dessa importância não pode ficar dependendo da boa vontade do governante. Primeiro congela a gasolina, depois libera; cobra a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), depois tira", exemplificou. "É preciso regras estáveis que definam a participação do etanol na matriz de combustível e da cogeração na matriz de energia", completou.
Apesar da cobrança sobre a política econômica do governo, Alckmin disse que o PSDB seguirá com o apoio ao presidente Temer por conta da responsabilidade do partido, que integra o novo governo, em colaborar nas mudanças do País. Alckmin comentou ainda a participação do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), no debate realizado ontem pelo Grupo Bandeirantes e considerou que o desempenho do seu afilhado político foi "ótimo".
"Ele colocou bem a questão o emprego e do desenvolvimento. É a novidade da eleição, vai trazer novos modos de gestão e inovação Há muito a ser feito em São Paulo e ele pode melhorar muito a qualidade de vida da população", concluiu.