Para Meirelles, o importante é que, no acordo, foi preservada a exigência de limitação do crescimento dos gastos dos governos estaduais à inflação do ano anterior, nos mesmos moldes da PEC que foi proposta para os gastos federais. "O que é interesse de fato do governo é que se coloque o teto dos gatos para os Estados", disse o ministro. "Os dois são importantes, o teto federal e o teto estadual", afirmou.
O ministro declarou ainda que, nos termos do acordo, os governadores têm todos os instrumentos legais para cumprir o teto dos gatos. "O governador não precisa ser obrigado a não apresentar um projeto que aumente as despesas. Ele pode fazer isso desde que seja consistente com o teto, que não viole o teto", defendeu. "O governador terá todo o interesse em cumprir o acordo", disse.