"Eu acho que a mudança de governo fez toda a diferença, embora os resultados sejam muito recentes. Acho que está havendo melhora mesmo na confiança do consumidor e um pouco do empresário", justificou Considera.
Segundo o coordenador da FGV, embora a atividade permaneça no negativo, o pior momento já ficou pata trás. "O fundo do poço foi em junho de 2015. Desde então vem melhorando. O PIB ainda não está positivo, mas a queda está bem menor. Você tem uma melhora consistente", ressaltou.
Na comparação mensal, a atividade econômica registrou crescimento de 0,47% em junho ante maio, a taxa mais positiva desde julho de 2014, de acordo com o Monitor do PIB.
No segundo trimestre do ano ante igual período de 2015, a queda foi de 3,5%, a menos acentuada desde o segundo trimestre de 2015, quando o recuo foi de 3,0%. A redução no ritmo de perdas foi provocada pela melhora na indústria e pela deterioração menor que o previsto nos serviços, explicou Considera.
"O PIB está ali na beirinha de zerar e ficar positivo", observou o pesquisador da FGV.