A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou um pedido apresentado pela empresa Renova Energia, que queria adiar o início das operações de nove parques eólicos em construção na Bahia.
Na apresentação do pleito, a Renova, que é uma das maiores empresas de geração eólica do país, justificou que enfrentou uma série de dificuldades nas obras. Houve demora na montagem mecânica dos geradores, segundo a empresa, por conta de problemas com o fornecimento dos componentes. A empresa alegou ainda que o processo de licenciamento ambiental também atrapalhou.
O pedido era que a entrada dos nove parques espalhados pelos municípios de Caetité, Igaporã e Licínio de Almeida, na Bahia fosse adiada em um ano e quatro meses. Pelo cronograma original, as usinas, que somam 159 megawatts de potência, deveriam ter iniciado a operação no dia 1.; de setembro de 2015. A empresa pedia que esse prazo fosse jogado para 30 de dezembro deste ano. A Aneel analisou e negou integralmente o pedido "excludente de responsabilidade", quando uma empresa sustenta que teve seu cronograma prejudicado por situações alheias à sua vontade ou conduta nas obras.
Por meio de sua assessoria, a Renova Energia informou que não comentaria o assunto. A Aneel tem adotado posição crítica em relação aos pedidos de adiamento de cronograma.