Os juros futuros curtos e intermediários recuam na manhã desta sexta-feira (1/6) com ajuste à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de continuar com uma meta de inflação de 4,5% para 2018, após terem subido ontem em meio à expectativa de uma meta menor, de 4%.
Às 9h45, o DI para janeiro de 2018 exibia 12,75%, de 12,88% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,19%, de 12,15% no ajuste anterior, influenciado pela leve alta do dólar.
Num primeiro momento, o mercado não mostrou reação à fala do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que concedeu entrevista nesta manhã à rádio Estadão. Meirelles reafirmou que tanto o impacto do acordo quanto os aumentos salariais a servidores públicos que tramitam no Congresso já estão previstos na meta primária deste ano, que é de um déficit de R$ 170,5 bilhões.
O ministro disse ainda que a inclusão dos Estados na PEC do teto de gastos é um ponto crucial para evitar a repetição da situação atual de crise financeira nos governos estaduais.