Jornal Correio Braziliense

Economia

Taxas futuras de juros têm viés de alta com pessimismo externo

As atenções agora se voltam para o discurso do diretor do Banco Central Tony Volpon, em Nova York, que começou pouco antes deste texto.

Os juros futuros mostram viés de alta, mas com alguns vencimentos mais próximos da estabilidade nesta segunda-feira, 27, refletindo alguma influência do clima tenso no exterior por causa das incertezas geradas pelo Brexit, a saída definida em plebiscito do Reino Unido da União Europeia. As atenções agora se voltam para o discurso do diretor do Banco Central Tony Volpon, em Nova York, que começou pouco antes deste texto.

Às 9h32, o DI para janeiro de 2018 estava a 12,59%, de 12,54% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 exibia 12,42%, de 12,40% no ajuste anterior.


Mais cedo, o boletim Focus mostrou que o mercado espera que a Selic encerre neste ano mais alta do que o previsto anteriormente e, em 2017, mais baixa. No encontro de julho, segue a perspectiva de que a Selic será mantida nos atuais 14,25% ao ano (aa).

Para setembro, continua a ser previsto o primeiro corte, com a mediana das projeções mantida em 14,00% aa. Já para outubro, a estimativa de baixa de 13,50% foi substituída pela de 13,75%aa. No último mês de 2016, a previsão passou de 13,00%aa para 13,25% aa.

Ao longo da semana, as expectativas estão na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na terça-feira, 28, e com a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira, 30.