Jornal Correio Braziliense

Economia

Maranhense faz sucesso com a venda de quentinhas

Margarida de Barros, a dona da Marmita da Margô, serve almoço caseiro, bem servido, ao preço acessível de R$ 12

Almoço caseiro, bem servido, com suave tempero maranhense e aquele carinho que só uma mãe consegue colocar no preparo é o carro-chefe da Marmita da Margô. Para completar, estão o preço acessível (cada quentinha custa R$ 12) e a comodidade: o prato feito é entregue na hora marcada sem cobrança de taxa de delivery. Os clientes entram em contato por meio de ligação ou do aplicativo WhatsApp (98457-3239), escolhem uma opção de carne e decidem entre o cardápio comum ; que muda a cada dia da semana, com exceção da sexta-feira, quando sempre há feijoada ; ou fitness (composto por peito de frango grelhado, arroz integral, legumes cozidos e uma farta salada).

Para agradar ao público, sempre que mais de seis quentinhas são encomendadas juntas, a freguesia ganha agrados, como um refrigerante, sobremesa, fruta ou molho de brinde. Com tanto zelo, não tinha como não cativar uma clientela fixa.;Normalmente, quem pede uma vez volta a ligar;, garante a dona do negócio, Margarida Barros, 50 anos, conhecida como Margô, que vende cerca de 60 marmitas por dia com a ajuda da filha Nívea Barros, 30, e da funcionária Áquila Barbosa Batista, 29.

A iniciativa surgiu há três anos, depois de Margô ter trabalhado como empregada doméstica por 14 anos. ;Eu fiquei desempregada e, como moro de aluguel, orei, e Deus me deu essa ideia. No primeiro dia, tive dois clientes: a minha filha e o dono da banca em que ela trabalhava. Uma pessoa foi indicando para a outra e, em uma semana, eu estava vendendo 20 marmitas por dia;, lembra.

;Minha marmita tem muita referência, e várias famílias e trabalhadores são clientes fixos que pagam por semana, quinzena ou mês com dinheiro ou cartão.; As delícias que a maranhense de Bacurituba (MA) prepara na cozinha da própria casa, segundo ela, não têm segredo. ;Aprendi a cozinhar quando me casei, aos 17 anos, e precisava fazer comida. É um tempero caseiro, variado que aprendi sozinha mesmo no Maranhão e em Brasília, para onde me mudei sete anos depois, ocasião em que me divorciei;, diz. Ela não enxerga nenhuma dificuldade no trabalho que realiza. ;Eu faço o que gosto e trabalho com prazer. Amo cuidar da minha cozinha. As pessoas fazem muitos elogios. Fico muito satisfeita, e meu chefe é Jesus;, revela a evangélica.

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