Após
reunião com centrais sindicais na tarde desta segunda-feira (13/6), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que enviará ao Congresso até julho - antes da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff - uma proposta de reforma na Previdência Social. Padilha, no entanto, não deu maiores detalhes sobre as mudanças, mas admitiu que, mesmo que todas sejam aceitas, a previdência ainda teria um déficit de R$ 50 bilhões. Hoje, o rombo é de R$136 bilhões.
O presidente da Força Sindical, Paulinho da Força (SD-SP), foi informado durante o encontro sobre o tamanho do rombo na previdência. Para a extinção do déficit, o deputado sugeriu que fossem adotadas medidas alternativas, como a revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas e das alíquotas das contribuições do agronegócio. Ele também afirmou que a renda obtida por jogos de azar, caso estes sejam legalizados no Congresso, deve ser enviada diretamente à previdência social.