A professora desempregada Helen Maria Borges da Cruz, 59 anos, que o diga. Em março deste ano, o convênio dela, oferecido pela Amil, ficou 70,5% mais caro. A mensalidade saltou de R$ 786 para R$ 1.340. Motivo: mudança de faixa etária. Antes que Helen completasse 60 anos, neste mês de junho, a operadora aplicou o reajuste. Sem condições de pagar o boleto, só lhe restou recorrer à Justiça. A professora conta que, vai ao hospital toda semana para tomar uma injeção como parte de um tratamento de artrite e osteoporose. Segundo os médicos, a medicação será mantida pelo resto da vida, pois as doenças fragilizam ossos e articulações do corpo, facilitando fraturas e deformações. ;É um tratamento extremamente necessário;, diz.
Ela conta que, quando recebeu a fatura do convênio com o aumento, entrou em pânico. ;Pensei: não tenho como pagar. Acabou. Só não desmaiei porque me considero uma pessoa forte;, relata. Sem alternativa, entrou com uma ação judicial, exigindo que a Amil voltasse a cobrar o valor anterior ao reajuste. ;Peguei o contrato da seguradora e o laudo médico e dei entrada no tribunal, solicitando a redução do valor;, conta. Em menos de um mês, veio a alegria: a Justiça concedeu a liminar favorável a Helen e a operadora foi obrigada rever o valor da mensalidade.
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