<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/10/535752/20160610010916781205u.jpg" alt="Economia chegava a cerca de R$ 500 mil por votação" /></p><p class="texto"><br />O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), possibilitou que o gasto com sessão da Casa aumente em R$ 708 mil. Ele revogou um ato do presidente afastado, Eduardo Cunha, e da Mesa Diretora que limitava o número de comissionados e secretários parlamentares que ficam nas sessões do plenário após 19h.<br /><br />De forma monocrática, Maranhão revogou a decisão de setembro de 2015, que determinava que, no máximo, 700 servidores fizessem hora extra no período noturno ; apenas três pessoas de cada gabinete acompanhavam as votações. Antes da limitação, a Messa Diretora calculou que os gastos com hora extra, por sessão, era de R$ 1,2 milhão.<br /><br />A revogação permite que os próprios gabinetes e departamentos decidam a quantidade de servidores que atuarão nas votações. ;Um dos motivos para a mudança da regra foi o fato de a Câmara conviver com longas sessões plenárias, o que demanda mais gente para assessorar os parlamentares e as áreas da Casa ligadas à votação;, justificou Maranhão, por meio de nota à imprensa.<br /><br />O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), criticou a decisão do presidente interino e alegou que as horas extras vão gerar mais despesas para a Casa. ;Avisei ao Maranhão que ele não deveria ter mexido nisso, estava dando certo. Fizemos grande economia e não poderíamos voltar atrás;, alertou. Como ordenador de despesas da Casa, Mansur não foi consultado sobre a medida e garante que tentará convencer o presidente interino desistir da revogação, caso contrário, levará o caso à Mesa Diretora.<br /><br />O professor de finanças públicas Roberto Piscitelli, da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que o ato de Maranhão evita que alguns funcionários fiquem sobrecarregados de tarefas e facilita o assessoramento. Entretanto, o especialista declarou que, se as horas extras não tiverem normatização rígida e critérios objetivos, podem aumentar significativamente os gastos.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNi8wNi8xMC9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDIwOTAyMy9zZXNzYW8tZGEtY2FtYXJhLXBvZGUtY3VzdGFyLW1haXMtci03MDgtbWlsLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9lY29ub21pYS8yMDE2LzA2LzEwL2ludGVybmFfZWNvbm9taWEsMjA5MDIzL3Nlc3Nhby1kYS1jYW1hcmEtcG9kZS1jdXN0YXItbWFpcy1yLTcwOC1taWwuc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/" target="blank">aqui</a> </p>