Jornal Correio Braziliense

Economia

Quando precisa de atendimento, cliente de plano de saúde fica na mão

Usuário descobre que os serviços com que contava não estão disponíveis, ou enfrenta burocracia na aprovação de um procedimento urgente. Há casos em que a negligência resulta em morte



Nos hospitais credenciados, não havia vaga. Quase sem esperanças de conseguir a internação, O estudante e os demais familiares foram até o Hospital Santa Lúcia Norte, antigo Prontonorte, que era próximo a um dos indicados pelo plano. Lá, descobriram que o centro médico aceitava o convênio e que havia leito para receber o tio. Foi necessário desembolsar R$ 1 mil à vista para custear o traslado da UTI móvel do Guará até a Asa Norte ; transporte que o plano se recusou a autorizar. Os familiares deram entrada na noite de sábado no hospital particular e não encontraram nenhum impedimento por parte do centro médico em aceitar o plano. Mas já era tarde. Ele morreu no dia seguinte.

Indignados, os familiares culpam a ineficiência do atendimento do plano. ;Por eles, eu não saberia que meu tio podia ter acesso à UTI. Pode ser que outros hospitais aceitem o plano, mas nunca vou saber a verdade. Parecia que eles queriam que meu tio morresse ali mesmo, no hospital público;, desabafa. A reportagem tentou contato com a Pame, mas não conseguiu acesso nos números de telefone divulgados.

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