O pessimismo nos mercados internacionais é refletido no cenário doméstico, com dólar e juros futuros em alta. Os investidores estão preocupados com a fraqueza da economia global, corroborada pelo dado fraco de atividade revelado nesta terça-feira (3/5) na China, e também pelo corte de juro pelo Banco Central da Austrália, o primeiro em um ano.
O operador Luis Felipe Laudisio dos Santos comentou ainda que ajudam a pressionar as taxas para cima rumores de que o Banco Central poderia perder o status de ministério, num eventual governo Michel Temer. "Após vários sinais positivos, isso é uma péssima sinalização", avalia.
Às 9h50, os juros futuros tinham desacelerado e estavam mais perto da estabilidade. O DI para janeiro de 2018 exibia 12,76%, de 12,75% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,46%, de 12,42%.
Segundo um operador, o resultado da produção industrial, que subiu 1,40% em março, ficando dentro do esperado, mas levemente abaixo da mediana das projeções (%2b1,50%) está em segundo plano.