<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/27/529295/20160427005151865107o.jpg" alt="Rezende teve CPF, endereço, nome dos pais e telefones espalhados pela rede" /></p><p class="texto"><br />O site da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi invadido por hackers na última sexta-feira e os dados pessoais do presidente do órgão, João Rezende, foram divulgados na rede. O Anonymous Brasil assumiu o ato e deixou uma carta na qual faz ameaças e exige melhorias nos serviços das operadoras de telecomunicações e da agência. Foi uma ação contra a possibilidade de a Anatel favorecer as operadoras e acabar com o sistema de internet ilimitada.<br /><br />[SAIBAMAIS]A agência confirmou que seu site teve uma grave invasão na semana passada e que, desde então, há instabilidade no sistema. Os ataques continuam, mas a conexão já está restabelecida. As informações pessoais de Rezende, como CPF, endereço, nome dos pais e telefones, estão espalhadas por toda a rede. A Agência disse que esses dados foram furtados em outra invasão, em 2012.<br /><br />;A série de ataques coordenados procura falhas no sistema e tenta derrubar o site. O objetivo é sobrecarregar o servidor e deixá-lo fora do ar;, disse o advogado e especialista em direito digital Fernando Peres. ;Se o hacker conseguir se transformar em um usuário com o controle de acesso ao site é possível que consiga alcançar o banco de dados;, afirmou.<br /><strong><br />Sem brincadeira</strong><br /><br />Na carta deixada no site da agência, o Anonymous ressaltou que a invasão foi ;uma pequena amostra do que pode fazer; e que tem informações do banco de dados da agência. ;Por enquanto, vamos apenas expor parte dessas informações para mostrar que não estamos aqui de brincadeira;, ameaçou. O grupo de hackers criticou ainda as práticas adotadas pela Anatel e cobrou que o órgão defenda o consumidor e melhore os serviços e a infraestrutura das operadoras. ;Pagamos caro por um serviço de péssima qualidade;, frisou.<br /><br />Para Jônatas Lucena, advogado e especialista em crimes, a invasão de sites é ilícita, mesmo que seja com o intuito de fazer um protesto. ;Em hipótese alguma pode-se fazer isso. Ainda mais em um órgão federal;, afirmou. Segundo Fernando Peres, ;não se pode protestar atacando, agredindo ou alterando sites. Isso causa danos técnicos e de imagem de empresas ou de organizações. Há abaixo-assinados, comentários e grupos de discussões para isso. Não justifica essa atitude;, assinalou.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/04/26/interna_ciencia,204699/laboratorio-natural.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNi8wNC8yNy9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDIwNDgwMC9oYWNrZXJzLWF0YWNhbS1zaXRlLWRhLWFuYXRlbC1lLXZhemFtLWRhZG9zLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9lY29ub21pYS8yMDE2LzA0LzI3L2ludGVybmFfZWNvbm9taWEsMjA0ODAwL2hhY2tlcnMtYXRhY2FtLXNpdGUtZGEtYW5hdGVsLWUtdmF6YW0tZGFkb3Muc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>