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Economia

Moeda americana fecha perto da estabilidade, cotado a R$ 3,5309

Depois de ter subido mais de 1% no início do dia, em reação a um leilão de swap cambial reverso feito pelo Banco Central, a moeda americana perdeu força e oscilou pouco até o fechamento

Com o ambiente político doméstico trazendo poucas novidades, o cenário internacional voltou a ser a principal referência para os negócios nesta quarta-feira (20/4). No mercado de câmbio, o dólar à vista alternou sinais positivos e negativos e terminou o dia praticamente estável (%2b0,03%), cotado a R$ 3,5309.

Depois de ter subido mais de 1% no início do dia, em reação a um leilão de swap cambial reverso feito pelo Banco Central, a moeda americana perdeu força e oscilou pouco até o fechamento. A virada do petróleo no exterior, do negativo para o positivo, acabou impulsionando as divisas de países exportadores de commodities, incluindo o real. E na ausência de notícias políticas de maior impacto, os investidores também evitaram mudar de forma mais intensa suas posições.

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[SAIBAMAIS] Conforme anunciado na véspera, o BC ofertou 20 mil contratos de swap reverso (operação cujo efeito é equivalente à compra de dólares no mercado futuro). O lote foi vendido integralmente, representando a retirada de US$ 992,4 milhões do sistema. A alta, no entanto, acabou sendo diluída ainda pela manhã, principalmente depois que o petróleo passou a subir, já no início da tarde. A virada da commodity foi determinada pela divulgação dos dados do Departamento de Energia dos EUA (DOE) sobre estoques de petróleo. Entre os números, destaque para a produção média diária de petróleo, que recuou de 8,977 milhões para 8,953 milhões de barris na semana passada.

Entre os poucos destaques do dia no cenário doméstico esteve a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar o julgamento sobre a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Não foi definida data para discussão do tema. O mercado recebeu a notícia de maneira positiva, por sinalizar mais um fator de enfraquecimento do governo. No entanto, o fato pouco influenciou os negócios no câmbio ou na bolsa.