O dólar avança no exterior de forma generalizada, em meio à queda do petróleo, e esse movimento colabora para a alta da moeda ante o real na manhã desta quarta-feira, 13, juntamente com a atuação mais vigorosa do Banco Central no câmbio ao aumentar a oferta de swap reverso para US$ 4 bilhões (80 mil contratos) no leilão das 9h30. Às 9h32, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,48, a R$ 3,5082, enquanto o dólar para maio tinha alta de 0,44%, a R$ 3,5270.
Essa oferta de swap reverso equivale à metade do lote comercializado na terça, de 160 mil contratos (cerca de US$ 8 bilhões), equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Se não houver a venda integral da oferta no leilão desta quarta, que acontece entre 9h30 e 9h40, a autoridade tende a realizar outras operações ao longo do dia, como ocorreu na véspera.
Na terça-feira, 12, apesar do BC, o dólar terminou em queda, pela terceira sessão consecutiva, cotado a R$ 3,4911 no mercado à vista - menor valor desde 20 de agosto do ano passado (a R$ 3,4520).
Para o superintendente regional da SLW corretora, João Paulo Corrêa, vai ser difícil para o Banco Central segurar a cotação do dólar, com mais um partido desembarcando da base aliada, desta vez o PP, o que coloca a presidente Dilma Rousseff em uma situação vulnerável para a votação da Câmara prevista para domingo. Com Silvana Rocha