O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) recuou levemente, de 99,7 em janeiro para 99,6 em fevereiro. O resultado sugere, portanto, que a perspectiva para os países desenvolvidos como um todo continua a se enfraquecer. No caso do Brasil, a leitura manteve-se estável em patamar fraco, de 97,7. Uma leitura abaixo de 100,0 pontos sugere crescimento abaixo do normal.
O órgão de pesquisas sediado em Paris disse que sua medida da atividade econômica futura, baseada em informações disponíveis até fevereiro, continua a apontar para desaceleração nos EUA, no Japão, na Alemanha e no Reino Unido. Nos EUA, o número foi de 99,0 em janeiro para 98,9 em fevereiro, no Japão a leitura foi de 99,6 a 99,5, na Alemanha caiu de 99,8 a 99,7, enquanto no Reino Unido a leitura teve baixa de 99,2 para 99,1. Na Itália, a leitura passou de 100,8 para 100,7 em fevereiro, enquanto no Canadá manteve-se em patamar mais baixo, de 99,4.
No geral, os indicadores antecedentes significam que a economia global não deve acelerar em 2016, após vários anos de crescimento fraco. Os números sugerem, porém, que o crescimento chinês deve continuar constante, após uma desaceleração recente, que gerou temores de que a segunda maior economia do mundo possa sofrer um "pouso forçado". A leitura da China manteve-se em 98,4 em fevereiro.
A leitura de indicadores antecedentes da OCDE tem como objetivo fornecer sinais preliminares de mudanças entre a aceleração e a desaceleração na atividade econômica, baseando-se em uma variedade de séries de dados que tem um histórico de antecipar mudanças na atividade futura.