<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/03/29/524509/20160329092927272118u.jpg" alt="Agência do Trabalhador no Setor Comercial Sul: espera longa e falhas operacionais prejudicam a população" /></p><p class="texto"><br />Não bastasse a queda na oferta de empregos provocada pela crise econômica, os brasileiros que precisam tirar a carteira de trabalho estão sendo penalizados pela incompetência dos órgãos governamentais encarregados de fornecer o documento ; que é um direito do trabalhador. Há mais de duas semanas, o sistema utilizado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social para emitir o documento está fora do ar. Desde 14 de março, as pessoas que comparecem aos postos de atendimento estão sendo surpreendidas pela notícia de que precisam remarcar a visita para quando o programa voltar a funcionar. O caso foi revelado na semana passada pelo Correio.<br /><br />Segundo atendentes do 156, número telefônico utilizado para tirar dúvidas e agendar horários de atendimento nas agências do trabalhador, o tempo de espera para o primeira entrevista é longo, podendo passar de dois meses. Mesmo assim, as pessoas que conseguem entregar a documentação necessária ainda precisam aguardar até 15 dias úteis para, finalmente, poder retirar a carteira. Isso, quando o sistema funciona. No momento, nem essa previsão está valendo.<br /><br />O professor de finanças públicas da Universidade de Brasília Roberto Piscitelli afirma que a falta provisória da carteira de trabalho não deve ser um empecilho para quem quer ser contratado para um emprego. Para ele, a saída mais indicada é a assinatura de um contrato contendo cláusula que informe sobre o problema. ;Com a crise, é importante que nem o trabalhador nem o empresário deixem a oportunidade passar. O contrato é importante para a proteção de ambas as partes;, afirmou.<br /><br /><strong>Oscilação</strong><br />Uma funcionária de uma agência do trabalhador, que preferiu não se identificar, contou que, com o sistema fora de operação, foi instruída a mandar para casa os trabalhadores que chegam ao posto. ;O Ministério do Trabalho disse que, até a próxima segunda-feira, o sistema não estará funcionando ainda, e não vai ter mesmo como emitir o documento.; A mesma funcionária afirmou que, em um período normal, sem falhas no sistema, são feitas 40 carteiras de trabalho por dia. ;Esse é o número aproximado de agendamentos diário e, normalmente, conseguimos atender a todos;, disse ela.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/03/28/interna_saude,201838/sifilis-avanca-no-brasil.shtml">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>