Jornal Correio Braziliense

Economia

Balança tem superávit de US$ 639 milhões na 3ª semana de março

O resultado foi alcançado com exportações de US$ 3,459 bilhões e importações de US$ 2,820 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 639 milhões na terceira semana de março (14 a 20). O resultado foi alcançado com exportações de US$ 3,459 bilhões e importações de US$ 2,820 bilhões. Em março, o saldo acumulado é positivo em US$ 2,705 bilhões. As exportações somaram US$ 9,913 bilhões e as importações, US$ 7,208 bilhões.

O resultado comercial no ano é superavitário em R$ 6,669 bilhões, com exportações de US$ 34,504 bilhões e importações de US$ 27,835 bilhões.

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Na terceira semana de março, houve queda de 3,5% na média diárias das exportações, na comparação com a semana anterior. Já as importações cresceram 15,7%, também na comparação com a segunda semana.

Março

Depois de crescerem no mês de fevereiro pela primeira vez em 17 meses, as exportações voltam a apresentar retração neste mês. Até a terceira semana, a média diária (US$ 708,1 milhões) ficou 8,3% menor do que a registrada em março de 2015. Houve queda nas vendas nas três categorias de produtos: semimanufaturados (-17,5%, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, celulose, ferro-ligas), manufaturados (-6,8%, por conta de motores para automóveis, laminados planos de ferro/aço, autopeças, motores e geradores elétricos) e básicos (-5,4%, por conta de minério de cobre, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, café em grãos).

Nas importações, a média diária até a terceira semana (US$ 514,8 milhões) ficou 31,4% abaixo da de março de 2015. Caíram, principalmente, as compras do exterior de siderúrgicos (-44,0%), combustíveis e lubrificantes (-41,4%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-41,6%), veículos automóveis e partes (-40,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (-30,3%) e equipamentos mecânicos (-29,9%).

Na comparação com fevereiro, houve crescimento de 0,8% nas exportações, com alta de 17,2% nas vendas de produtos básicos e queda nas de semimanufaturados (-23,2%). Já as importações caíram 5,1% nesta comparação.