Mesmo que queira mudar os rumos da política econômica, ampliando os gastos públicos por meio da ampliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Bolsa Família e de operações de crédito com juros subsidiados, como vem sinalizando para a base aliada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora ministro da Casa Civil, não terá espaço fiscal para isso, a não ser que queira elevar ainda mais o rombo das contas públicas.
A meta prevista para este ano para todo o setor público na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é de superavit de 0,5% do PIB, ou R$ 30,5 bilhões, dos quais R$ 24 bilhões de responsabilidade da União. Mas a equipe de Barbosa já propôs a possibilidade de abatimento de até R$ 84,2 bilhões do resultado em caso de frustração de receitas, o que permitirá deficit primário de quase 1% do PIB, ou R$ 60,2 bilhões. O projeto será enviado ao Congresso Nacional na próxima terça-feira.
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