A retomada das reuniões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, é vista como uma última cartada da presidente Dilma Rousseff para resgatar a credibilidade. Criado em 2003, pouco depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o fórum era uma estrela de primeira grandeza no Palácio do Planalto. Mas foi perdendo importância, em grande parte devido ao desinteresse da presidente pelas discussões. O grupo reuniu-se pela última vez em meados de 2014. No ano passado, não funcionou uma única vez.<br /><br /><--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><[endif]--> <p class="MsoNormal">[SAIBAMAIS]O objetivo do Palácio do Planalto é ofertar linhas de financiamentos a empresas de diversos tamanhos, aos produtores rurais e aos trabalhadores do setor privado, com juros diferenciados. O pacote soma algo em torno de R$ 55 bilhões, podendo chegar a R$ 60 bilhões.</p> <br />A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, assinaram dois decretos que alteram a composição do conselho. O colegiado de assessoramento à Presidente agora terá 92 integrantes, dois a mais que a formação original, lançada em 2003. O CDES será reinstalado na tarde desta quinta-feira (28/1), em cerimônia no Palácio do Planalto. Haverá pronunciamento de seis ministros, oito representantes do setor privado e de entidades sindicais e discurso da presidente Dilma. O ministro Jaques Wagner fará a abertura do evento, prevista para às 14h30, e Dilma, o encerramento, três horas depois.<br /><br /><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJQYWdpbmE6IGNhcGEgLSBlY29ub21pYSIsImxpbmsiOiIiLCJwYWdpbmEiOiI2IiwiaWRfc2l0ZSI6IjYzIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">Leia mais notícias em Economia</a><br /><br />Conheça as medidas que o governo começa a anunciar hoje, para dar fôlego extra ao caixa:<br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/28/515580/20160128100210826167u.jpg" alt="A intenção é criar linhas de crédito de até R$ 60 bilhões" />Grandes e médias empresas</strong><br />O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar quase R$ 22 bilhões em empréstimos, a taxas diferenciadas, para financiar exportações, reforçar o capital de giro e apoiar projetos de infraestrutura, entre outros itens.<br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/28/515580/20160128100233835350a.jpg" alt="A intenção é criar linhas de crédito de até R$ 60 bilhões" />Micro e pequenas empresas</strong><br />Poderão pleitear crédito para a capital de giro de ao menos R$ 3 bilhões em recursos do BNDES, da Caixa e do Banco do Brasil em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As negociações ainda continuam.<br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/28/515580/20160128100241145122i.jpg" alt="A intenção é criar linhas de crédito de até R$ 60 bilhões" />Agronegócio</strong><br />Os produtores rurais poderão dispor de R$ 10 bilhões em crédito agrícola, além do que o Banco do Brasil já disponibiliza anualmente por meio do Plano Safra.<br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/28/515580/20160128100245472094a.jpg" alt="A intenção é criar linhas de crédito de até R$ 60 bilhões" />Consumidor</strong><br />Quem tem conta do FGTS poderá usar 10% do saldo , mais a multa de 40% a ser paga pelo empregador em caso de demissão, como garantia para tomar empréstimos consignados. O governo espera viabilizar operações no valor total de R$ 6 bilhões.<br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/28/515580/20160128100249929673o.jpg" alt="A intenção é criar linhas de crédito de até R$ 60 bilhões" />Construção civil</strong><br />O setor receberá estímulo de cerca de R$ 12 bilhões por meio da Caixa para créditos pra o Minha Casa Minha Vida e para outros pequenos programas.<br /><br /><em>Com informações de Rosana Hessel, Paulo Silva Pinto e Agência Estado</em>