As reservas de petróleo aumentaram mais do que o previsto na semana passada nos Estados Unidos, alcançando seu nível mais alto desde a década de 1930, de acordo com os dados publicados nesta quarta-feira pelo Departamento americano de Energia. Durante a semana encerrada em 22 de janeiro, as reservas comerciais de petróleo aumentaram em 8,4 milhões de barris para alcançar 494,9 milhões de barris, enquanto os especialistas consultados pela agência Bloomberg esperavam um aumento de apenas quatro milhões de barris.
[SAIBAMAIS]Em um mercado deprimido pelos grandes excedentes, os dados oficiais foram menos desfavoráveis do que as estimativas da organização profissional American Petroleum Institute (API), que previa um aumento de 11,4 milhões de barris. As reservas de petróleo dos Estados Unidos estão em seus níveis mais altos desde que começaram a ser divulgadas as estatísticas semanais, em 1982. No que se refere às estatísticas mensais, níveis de reservas superiores a 500 milhões de barris datam da década de 1930.
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O volume das reservas da última semana é 21,7% superior ao do mesmo período do ano passado. Os estoques de combustível subiram 3,5 milhões de barris, muito acima da pequena alta de meio milhão esperada pelos analistas da Bloomberg, mas menos do que 4,1 milhões do que previa a API.
Esses estoques são 4,2% maiores em comparação ao mesmo período de 2015. Em contraste, as reservas de produtos destilados, como o diesel, o querosene e o óleo de calefação, tiveram uma queda de 4,1 milhões de barris. Essa queda foi maior do que o esperado tanto pela Bloomberg como pela API.
Essas reservas são 20,9% maiores em relação à mesma semana de 2015. A produção teve uma pequena queda de 14.000 barris por dia, a 9.221 milhões de barris. As reservas do terminal de Cushing, usadas como referência para o petróleo WTI negociado em Nova York, diminuíram em 800.000 barris, a 63,5 milhões.