Há um quadro bem pior, com 30% de probabilidiade, em que a inflação dispara, atingindo 12,6%, e a produção despenca 5,7%. ;Isso ocorrerá se o governo adotar medidas populistas;, diz o economista Silvio Campos Neto, da Tendências. A lista de artifícios possíveis inclui medidas de expansão do crédito e outras que possam deteriorar ainda mais as contas públicas. ;Os sinais de que essas medidas podem ser tomadas já apareceram;, alerta Campos. Ele se refere aos indícios de interferência política no Banco Central (BC), que manteve inalterada a taxa básica de juros (Selic) na semana passada. O episódio, que resultou na alta da cotação do dólar, deverá elevar as previsões de inflação do mercado.
Agora, os analistas estão preocupados com a nova política econômica, a ser anunciada pelo governo na próxima quinta-feira, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. ;Só o fato de Nelson Barbosa ter ido para a Fazenda já mudou para baixo o viés do PIB e para cima o da inflação;, afirma o economista Evandro Buccini, da Rio Bravo Investimentos. ;Ele é alinhado com a presidente Dilma Rousseff e com as políticas equivocadas do primeiro mandato.;.
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