[SAIBAMAIS]No documento, divulgado na noite de sexta-feira (8/1) Tombini dividiu a culpa pelo estouro do teto da meta de inflação, de 6,5%, com o governo ao argumentar que a mudança na trajetória da política fiscal afetou as projeções para a inflação e para os preços dos ativos, gerando impactos na avaliação sobre a economia e sobre a confiança dos agentes.
Mas Tombini também reiterou que adotará as medidas necessárias para assegurar o cumprimento do regime de metas. "É importante ressaltar que, independentemente do contorno das demais políticas, o Banco Central adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo CMN, em 2016, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017", concluiu.
A Fazenda, por sua vez, reforçou em nota que o controle da inflação é uma prioridade do governo e que "contribuirá no combate à inflação mediante a adoção de ações para o reequilíbrio fiscal e para o aumento da produtividade da economia".
Às 9h36, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,620%, ante 15,530% no ajuste de sexta-feira. Já o DI para janeiro de 2021 indicava 16,28%, de 16,34%.