postado em 20/12/2015 08:00
O custo de vida cada vez mais alto e as incertezas sobre a economia transformaram o Natal deste ano na festa das lembrancinhas e das compras de última hora. Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 19,6 milhões de consumidores devem ir às lojas somente aos ;45 do segundo tempo;. Mas é preciso muito cuidado. A pressa pode resultar em prejuízos inesperados. Sem critério e louco para encerrar as compras logo, o consumidor corre o risco de cair em armadilhas que comprometerão o orçamento por boa parte de 2016.Não por acaso, o educador financeiro Danilo Cury recomenda cautela. ;Deixar as compras para a última hora, sobretudo no Natal, não é um bom negócio;, afirma. Ele explica a desvantagem e alerta para o risco do consumo por impulso. ;Por ter pouco tempo, o consumidor tende a agir mais pelo lado emocional e com menos racionalidade;, diz. No entender dele, muitas vezes, é melhor optar pela criatividade e deixar as compras para depois das festas, já que não há nada demais em dizer para as pessoas que a gente gosta e quer presentear que os mimos virão mais tarde.
A boa novidade dessa véspera de Natal é que, com os estoques encalhados, por causa da grave crise, os lojistas estão antecipando as promoções e dando bons descontos. Portanto, ressalta o presidente da DSOP e educador financeiro, Reinaldo Domingos, é possível tirar proveito do momento ruim da economia. O bolso, segundo ele, agradecerá. Há casos de descontos de até 50% em determinadas mercadorias. E o melhor negócio, nesses casos, é pagar à vista, pois o abatimento pode ser ampliado.
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