Apesar de continuar sendo bombardeado por fogo amigo e estar visivelmente sem o mesmo prestígio que no início do ano, quando era o homem forte da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, com o respaldo do mercado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou que está confortável no cargo. Ele fez o comentário depois das declarações de apoio da presidente Dilma, quando afirmou que o economista "fica onde está".
[SAIBAMAIS]"Estou sempre tranquilo", afirmou o ministro ao deixar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, nesta quarta-feira (18/11), onde ele se demonstrou favorável à proposta feita pelo senador José Serra (PSDB-SP) que propõe um teto para a dívida pública.
"A gente tem que ter coragem de botar metas para frente e só assim consegue enfrentar as questões do dia-a-dia", disse Levy. "Essa proposta do teto da dívida tem um elemento de desafio mas pode nos servir muito bem se acompanhada de outras medidas que vão enfrentar a questão do gasto público, principalmente, corrente, que não pode crescer acima do PIB e que, devidamente tratado, vai nos ajudar aos juros cair e corrigir a dívida a níveis sustentáveis para o crescimento do país", disse o ministro aos parlamentares, que, ao contrário de audiências anteriores, não se cotovelavam para ouvi-lo falar.