A visita da presidente Dilma Rousseff à Suécia há três semanas para garantir a compra de 36 caças Gripen NG ao custo de US$ 4,5 bilhões reacendeu a polêmica sobre a necessidade de investimentos em defesa em plena recessão. Para muitos, o fato de o Brasil não ter inimigos declarados nem participar de guerras justificaria deixar os aportes na área em segundo plano.
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[SAIBAMAIS]Na opinião de especialistas, contudo, deixar de investir em defesa, além de colocar em risco a soberania nacional, pode levar o país a uma perigosa defasagem tecnológica, com a postergação de projetos prioritários. Parte desses projetos é desenvolvida no Brasil, o que levanta outro problema: deve-se priorizar a importação ou o que é feito aqui?
O departamento de Defesa da Federação das Indústrias de São Paulo (Comdefesa) chama a atenção para a qualidade dos investimentos. ;A indústria tem plena consciência de que investir em defesa beneficia o desenvolvimento tecnológico. Mas pagar para comprar produtos feitos em outros países, enquanto os projetos prioritários nacionais sofrem contingenciamento e podem se tornar obsoletos, colocando tudo a perder, é uma decisão unicamente política, que coloca todo o setor em risco;, afirma um especialista do Comdefesa.
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