Os juros futuros rondam a estabilidade nesta quinta-feira, 5, diante de baixo volume de negócios, enquanto o dólar mostra volatilidade. Com a agenda local mais fraca, as atenções se voltam para comentários feitos durante a manhã pelo presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. Ele disse que o programa de estímulo tem se mostrado eficaz até agora, mas ponderou que "é preciso avaliar se programa ainda é efetivo, com desaceleração da economia global".
Às 9h22, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 15,33%, de 15,35% no ajuste da quarta-feira, 4. O DI para janeiro de 2021 estava em 15,50%, de 15,52% no ajuste da quarta.
Mais cedo foi divulgado que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, teve alta de 0,88% em outubro, após subir 0,66% em setembro, ficando acima da mediana das previsões colhidas pelo AE Projeções, de aumento de 0,85%, mas dentro das estimativas, que eram de altas de 0,55% a 0,93%. Entre janeiro e outubro, o índice teve aumento de 9,01%. No período de 12 meses até outubro, a inflação acumulada foi de 10,09%, ultrapassando a marca de dois dígitos pela primeira vez desde outubro de 2003.
Na Europa, em relatório de projeções divulgado nesta quinta, a Comissão Europeia avalia que a queda nos preços do petróleo e o relaxamento monetário vão ajudar a zona do euro a crescer mais do que o esperado este ano, mas a desaceleração em países emergentes e o aumento das incertezas globais poderão prejudicar o desempenho econômico da região.
A comissão estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, formado por 19 países, deverá crescer 1,6% este ano, um pouco mais do que a alta de 1,5% projetada em maio. Para 2016, a estimativa foi reduzida de 1,9% para 1,8%. Para a UE, que engloba o bloco e outros nove países, a projeção de crescimento para 2015 subiu de 1,8% para 1,9%, mas a do próximo ano caiu de 2,1% para 2,0%.