<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/11/02/504705/20151101232022201107o.JPG" alt="A professora Flávia, o marido, Eduardo, e os dois filhos vão a restaurantes todos os dias. Tempo e praticidade pesam" /></p><p class="texto"><br />Os preços não param de subir, mas os brasileiros não abrem mão de comer fora de casa. Por comodismo ou necessidade, muitos preferem comprometer boa parte do orçamento com restaurantes e lanchonetes do que ir para a cozinha e preparar o almoço ou a janta. Mesmo aqueles que não trabalham ou dispõem de tempo para se alimentar na própria residência preferem sentar-se à mesa dos bares e gastar, em média,<br />R$ 27,63 por pessoa, por refeição.<br /><br />Não por acaso, o mercado da alimentação fora de casa registrará, neste ano, faturamento recorde. Pesquisa da GS, consultoria especializada em varejo, em parceria com o Instituto Foodservice Brasil, mostra que o setor encerrará o ano com faturamento de R$ 178 bilhões ; 13% mais do que no ano passado. A alimentação fora do lar já representa 33% de todos os gastos das famílias com comida. Em 2002, essa relação era de 24%.<br /><br />Nem mesmo a recessão, o desemprego e a carestia estão inibindo a vontade dos brasileiros de frequentarem restaurantes e lanchonetes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, nos 12 meses terminados em setembro, a alimentação fora do lar ficou 10,22% mais cara. No mesmo período, comer em casa registrou alta de 9,98%.<br /><br />Essa pequena diferença acaba estimulando a ida aos restaurantes, admitem os especialistas, sobretudo nas grandes cidades, em que o deslocamento para casa é complicado. ;Com a crescente urbanização, muitas pessoas estudam e trabalham longe das residências. Com o trânsito caótico e a falta de transporte público, as pessoas optam pelas facilidades. Ninguém quer perder sua hora de almoço parado no congestionamento ou procurando vaga para estacionar na hora que volta;, diz Virene Matesco, professora de macroeconomia e varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ).<br /><br />Que o diga o casal Eduardo Araújo, 35 anos, contador, e Flávia, 37, professora. Todos os dias, eles saem de casa pela manhã, com os dois filhos, para deixá-los na escola, onde Flávia trabalha. Em vez de voltarem para a residência logo depois das aulas, todos se reúnem na hora do almoço em algum restaurante próximo ao colégio. ;Acredito que fica mais barato do que preparar tudo em casa, além de ser mais prático;, afirma a professora.<br /><br />Segundo Eduardo, os restaurantes aumentaram os preços nos últimos meses, mas menos que os supermercados. ;A conta está salgada para qualquer lado que se vá;, admite. Além disso, lembra o contador, as crianças sempre têm alguma atividade depois das aulas e não dá tempo de voltar para casa. ;É muito corrido;, ressalta. À noite, eles fazem um lanche em casa. Nessa rotina, gastam, por mês, 20% da renda com restaurantes e 10% com supermercados.<br /><strong><br />Vantagem</strong><br />A esteticista Adriana Vieira, 42, também prefere as facilidades dos restaurantes. ;Comer perto do trabalho é mais fácil, mais prático e eu gosto de variedade;, comenta. ;E tem a questão dos preços. Nos supermercados, a comida também está cara;, acrescenta. O professor de finanças da FGV-SP, Fabio Gallo, faz algumas ressalvas. Para ele, não é sempre que a alimentação fora de casa é mais vantajosa. ;Isso pode ser verdade em algumas regiões;, diz.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNS8xMS8wMi9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDE4NzM3NS9mYW1pbGlhcy1nYXN0YW0tbWFpcy1wYXJhLWNvbWVyLWZvcmEtZGUtY2FzYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNS8xMS8wMi9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDE4NzM3NS9mYW1pbGlhcy1nYXN0YW0tbWFpcy1wYXJhLWNvbWVyLWZvcmEtZGUtY2FzYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/mundo/" target="blank">aqui</a>. </p>