Em setembro, o setor público registrou déficit primário de R$ 7,3 bilhões. O governo central e as empresas estatais apresentaram déficits de R$ 6,8 bilhões e R$ 894 milhões respectivamente, enquanto os governos regionais tiveram superavit de R$ 415 milhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29/10) pelo Banco Central.
O resultado primário (a economia para pagar os juros da dívida) está deficitário em R$ 8,4 bilhões no acumulado do ano até setembro. Em 2014, o déficit foi de R$ 15,3 bilhões no período. Em 12 meses, o rombo é de R$ 25,7 bilhões ou 0,45% do Produto Interno Bruto (PIB).
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O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 77,3 bilhões em setembro. No ano, o rombo totalizou R$ 416,7 bilhões em déficit, comparado a R$ 224,4 bilhões em déficit no mesmo período de 2014.
Só os juros da dívida alcançaram R$ 70 bilhões em setembro ante R$ 49,7 bilhões em agosto. As perdas nas operações de swap cambial - equivalente à venda de dólares no mercado futuro - contribuíram para esse aumento. No acumulado do ano, os juros nominais totalizaram R$ 408,3 bilhões ante R$ 209,1 bilhões no mesmo período de 2014. Em 12 meses, só os juros atingiram R$ 510,6 bilhões, 8,89% do PIB.