O dólar não conseguiu sustentar a baixa vista na manhã desta segunda-feira (26/10) influenciada pela expectativa de alta de juros pelo Federal Reserve apenas em 2016 e pela possibilidade de estímulos às economias da Europa e Japão, e terminou em alta. Isso porque os preços mais baixos acabaram atraindo compradores e o movimento de valorização encontrou respaldo também na percepção ruim sobre a economia doméstica.
Assim, o dólar terminou o dia em alta de 0,67%, a R$ 3,916, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,8278 e a máxima de R$ 3,9241. No mês, a moeda acumula queda de 0,76% e, no ano, alta de 47,37%. No mercado futuro, a moeda para novembro subia 0,75% às 17h23, para R$ 3,920.
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O movimento de baixa de manhã acabou criando uma janela de oportunidade que importadores e especuladores que atuam no mercado futuro aproveitaram. Eles foram às compras e levaram o dólar a renovar máximas sucessivas no período da tarde. Esse movimento para cima tem como pano de fundo a questão fiscal doméstica, cuja meta ainda não foi divulgada, mas já é sabido que será um rombo bilionário, a depender do pagamento integral ou não das pedaladas de 2014. O governo tem até o dia 22 de novembro para anunciar os números, o que pode deixar as incertezas rondando os negócios até lá.
Pela manhã, vale lembrar, ecoava nos negócios os estímulos anunciados pela China na sexta-feira, as promessas de mais medidas na Europa, além da possibilidade de o Banco do Japão (BoJ) também adotar incentivos na próxima sexta-feira, quando anuncia sua decisão de política monetária.