[SAIBAMAIS]Caso a Moody;s decida reduzir a nota mais uma vez, o país levará um tombo. Sem o grau de investimento conferido por, pelo menos, duas agências de risco, fundos de investimento internacionais, incluindo os maiores fundos de pensão dos Estados Unidos, ficam proibidos de comprar títulos brasileiros. Com isso, o país perderá acesso a uma importante fonte de recursos e o financiamento dos débitos do governo e das empresas nacionais ficará muito mais caro. Ontem, aliás, a Fitch rebaixou várias companhias do país.
Em comunicado assinado pelo diretor Tony Stringer, chefe do comitê que analisou o caso do Brasil, a Fitch destacou que os impasses políticos que o país atravessa bloqueiam a solução dos problemas fiscais e a volta do crescimento econômico. ;As dificuldades do ambiente político estão impedindo o progresso da agenda legislativa proposta pelo governo, criando uma retroalimentação negativa para toda a economia;, afirmou o texto.
Para Carlos Braga, professor de política econômica internacional do IMD, escola suíça de negócios, o país está longe de uma solução para essas questões. ;A crise é consequência do modelo de desenvolvimento escolhido pelo governo nos últimos anos, que não era sustentável. Além disso, hoje, a situação econômica mundial não é favorável ao Brasil, com a redução do preço das commodities. Para completar, a crise política gera incertezas;, disse Braga.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui