O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu o novo pacote fiscal e reforçou a necessidade das medidas anunciadas no sentido de evitar que o país tenha um rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e sinalizou que a recuperação do país com as iniciativas anunciadas deverão ajudar o país a voltar a crescer ainda ;no fim deste ano;.
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;A gente vai alcançar os objetivos fiscais. É muito importante não ter rombo no orçamento. Um país que tem rombo é um país que não cresce e não é um pais com segurança;, disse Levy, em entrevista à TV NBR na noite desta terça-feira.
O ministro minimizou as críticas em relação à volta da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), que representa quase a metade do esforço fiscal de R$ 64,9 bilhões que o governo precisa fazer para equilibrar as contas em 2016. Segundo ele, a alíquota do tributo, de 0,20%, é baixa para as críticas dos parlamentares. "O imposto é pequeno, mas os políticos não gostam;, resumiu.
De acordo com Levy, além do corte de R$ 26 bilhões que o governo fará nas despesas, haverá um maior controle. ;Todos os órgãos vão ter limite para o que podem gastar, até na conta do celular. A gente tem que botar ordem na casa e prestar atenção em todas as despesas;, completou. O ministro ressaltou ainda que ;o governo está muito unido para trazer soluções;, em uma tentativa de mostrar que não há divergências na equipe econômica.