Os mercados domésticos começam nesta sexta-feira (28/8) com a indigesta informação de que a economia brasileira teve contração de 1,9% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano, o maior recuo desde o último trimestre de 2008 (-3,9%), segundo o IBGE. O fraco resultado do PIB ajudou na alta pontual do dólar na abertura, mas há pouco a moeda recuava, refletindo pressão técnica na formação da Ptax do fim do mês.
[SAIBAMAIS]Às 9h33, o dólar à vista no balcão tinha queda de 0,51%, a R$ 3,5450, na mínima, após iniciar a sessão em alta e na máxima, a R$ 3,5740 (%2b0,31%). O dólar para setembro caía 0,14%, a R$ 3,5530.
Na comparação com o segundo trimestre de 2014, o PIB recuou 2,6% no segundo trimestre deste ano, também dentro das estimativas (-3,10% a -1,10%, com mediana de -2,00%). A queda de 1,9% no PIB se iguala ao desempenho do 1; trimestre de 2009 (-1,9%), no confronto na margem, e é o maior recuo desde o último trimestre de 2008, quando caiu 3,9%.
O investidor ainda digere dados dos Estados Unidos revelados na manhã desta sexta-feira. A renda pessoal subiu 0,4% em julho ante junho, como previsto. Os gastos com consumo avançaram 0,3% em julho ante junho, abaixo da previsão de %2b0,4%. O índice de preços do PCE subiu 0,1% em julho ante junho e avançou 0,3% em julho ante julho de 2014.