O fôlego que as bolsas internacionais esbanjam na manhã desta quinta-feira (27/8) contagia a Bovespa, que começou o pregão em alta, ajudada pelo forte avanço das ações da Vale e Petrobrás
O bom humor global se deve inicialmente às ações de Pequim para conter a turbulência das bolsas chinesas, mas foi reforçado por sinais de força da economia norte-americana trazidos pelo PIB do 2; trimestre e pelos pedidos de auxílio-desemprego. Internamente, o cenário político segue no radar como fator de preocupação, embora haja notícias favoráveis ao governo nas últimas 24 horas.
Às 10h32, o Ibovespa subia 1,38%, aos 46.673,89 pontos, na máxima. As ações da Petrobras subiam 3,58% (PN) e 5,48% (ON), favorecidas pela alta de mais de 3% dos preços do petróleo. Os papéis da Vale tinham alta de 3,17% (PNA) e 4,72% (ON), influenciadas pela China.
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Em Nova York, no mesmo horário, o Dow Jones subia 1,37%, o Nasdaq avançava 1,55% e o S 500 estava em %2b1,37%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 3,04%, a de Frankfurt subia 3,39%, enquanto em Paris a alta era de 3,57%.
Nos EUA, o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 3,7% entre abril e junho deste ano, com ajustes sazonais, superando a estimativa de alta de 3,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 271 mil na semana passada, ante expectativa de queda menor, para 273 mil solicitações. Esta foi a primeira queda depois de quatro semanas de alta.
Na China, o governo segue determinado a conter a volatilidade das bolsas locais e também estimular a economia. Hoje o governo flexibilizou as regras sobre investimentos em imóveis por empresas e indivíduos estrangeiros, como parte dos esforços para estimular o enfraquecido mercado imobiliário local e dar suporte à economia.