O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,58% em julho, após subir 0,68% em junho, divulgou nesta sexta-feira (7/8) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas do mercado financeiro, que esperavam desde um avanço de 0,50% a uma alta de 0,74%, e abaixo da mediana de 0,64%, de acordo com as instituições ouvidas pelo AE Projeções.O IGP-M de julho captou preços do dia 21 de junho ao dia 20 do mês de referência.
[SAIBAMAIS]A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 0 61% no mês passado, após avançar 0,43% em junho. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,53% em julho, em comparação com alta de 0,82% no mês anterior. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0 55%, contra avanço de 1,84% na mesma base de comparação.
Com o resultado anunciado hoje, o IGP-DI acumula altas de 5,11% no ano e de 7,43% em 12 meses. O período de coleta de preços para o índice de julho foi do dia 1; ao dia 31 do mês passado.
Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 1,02% em julho, após alta de 0,15% em junho, segundo a FGV. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,45%, ante avanço de 0,54% na mesma base de comparação.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,26% em julho, após aumento de 0,34% no mês anterior. Os preços dos bens intermediários subiram 0,60% no mês passado, em comparação a alta de 0,15% em junho. Já os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 1,07%, ante avanço de 0,92% na mesma base de comparação.
Núcleo
O núcleo do IPC-DI de julho subiu 0,58%, taxa menor do que a registrada no núcleo anterior, de 0,71%, referente a junho.
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV o núcleo acumula altas de 4,95% no ano e de 7,34% em 12 meses.