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Economia

Bradesco e HSBC negam possibilidade de demissão em massa

"A reunião nos tranquiliza porque eles garantiram que não haverá demissão em massa, mas vamos ficar atentos e acompanhar os desligamentos dos dois bancos", afirmou representante da categoria de trabalhadores

Bradesco e HSBC sinalizaram nesta terça-feira (4/8), durante reunião com sindicalistas representantes dos bancários, que não haverá demissão em massa no desenrolar do processo de aquisição do banco inglês pela instituição brasileira. "Os dois bancos afirmam que não haverá demissão em massa e reiteram a disposição de diálogo com o movimento sindical. Até que saia a aprovação da venda, que pode durar seis meses, a gestão será do HSBC e o compromisso dos dois bancos é de manter a transparência com os sindicatos e os trabalhadores", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Curitiba, Federação do Paraná/Fetec-CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniram nesta terça-feira com a direção dos bancos Bradesco e HSBC para garantir a manutenção dos empregos e direitos dos trabalhadores, após o anúncio da aquisição do banco inglês.

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A reunião foi pedida ontem pela Contraf-CUT, e tão logo o HSBC fez o anúncio da venda de sua subsidiária brasileira ao Bradesco a direção das duas instituições entraram em contato com os sindicalistas e marcaram o encontro para hoje. O Bradesco deve desembolsar US$ 5,2 bilhões (ou R$ 17,6 bilhões) pelo HSBC Brasil. A operação ainda depende da aprovação das autoridades.

O objetivo do encontro era definir o futuro dos 20.165 funcionários do HSBC espalhados pelo Brasil. Mas, pelos relatos dos sindicalistas, a conversa foi tranquila.

"A reunião nos tranquiliza porque eles garantiram que não haverá demissão em massa, mas vamos ficar atentos e acompanhar os desligamentos dos dois bancos. O banco também afirmou que o Bradesco, entre os interessados pela compra do HSBC, é o que apresenta maior complementariedade em relação a produtos, serviços e rede de agências, gerando menos atritos", afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.