Jornal Correio Braziliense

Economia

Previsão de queda do PIB passa de 1,2% para 1,49% em 2015

A previsão de receitas do governo federal para 2015 caiu R$ 46 bilhões

O governo revisou mais uma vez para baixo a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. A expectativa agora é de que o PIB encerre o ano com retração de 1,49%, conforme informou nesta quarta-feira (22/7), o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3; bimestre.

No último documento, apresentado em maio, o governo já havia revisto a previsão do PIB de -0,9% para -1,2%. A nova projeção está em linha com as previsões de mercado. De acordo com boletim Focus desta semana, a expectativa para a retração do PIB está em 1,7%.

Outro parâmetro atualizado no relatório foi a previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de uma alta 8 26% para 9% em 2015. No boletim Focus divulgado na segunda-feira (20/7), o mercado esperava uma elevação de 9,15%.

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Com relação ao câmbio, o governo agora prevê que a taxa média do dólar em 2015 fique em R$ 3,07, contra R$ 3,08 apontados no último relatório. A previsão do Focus trazia nesta semana a previsão de R$ 3,09.

Receitas

A previsão de receitas do governo federal para 2015 caiu R$ 46 391 bilhões, de acordo com o relatório de receitas e despesas. Com a redução, o governo estima que vai arrecadar R$ 1,325 trilhão em 2015.

No relatório, o governo aumentou em R$ 292 milhões a previsão de transferências a Estados e municípios neste ano. A projeção é que esses repasses somem R$ 213,726 bilhões. Já a previsão de despesas obrigatórias subiu R$ 11,364 bilhões, somando R$ 871 960 bilhões neste ano.

Concessões

A previsão de ingresso de recursos no caixa do governo federal com concessões subiu de R$ 18,078 bilhões para R$ 18,251 bilhões. A nova projeção consta no relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento da União deste ano.

A previsão de arrecadação com operações de ativos caiu de R$ 7,5 bilhões para R$ 3 bilhões. A estimativa de receitas com dividendos pagos pelas empresas estatais subiu de R$ 15,5 bilhões para R$ 17,042 bilhões.