Jornal Correio Braziliense

Economia

Brasil prioriza negociação comercial com a UE durante Cúpula do Mercosul

Outra pauta será as recentes tensões regionais como, por exemplo, entre o Chile e a Bolívia que brigam pela saída para o Oceano Pacífico

A Cúpula do Mercosul foi iniciada nesta quinta-feira (16/7), em Brasília. O evento deve ocorrer até sexta-feira (17/6), quando a presidente Dilma Rousseff passará o comando rotativo do bloco para o presidente do Paraguai, Horacio Cartes. A cúpula tem início com a reunião do Conselho do Mercado Comum, que contará com a presença dos chanceleres dos Estados-Partes e Associados. Amanhã continua com a participação dos Chefes de Estado.

A presidente Dilma Rousseff vai receber os presidentes do Uruguai, Tabaré Vázquez, do Paraguai, Horacio Cartes, da Venezuela, Nicolás Maduro - que ainda não teve presença confirmada, além da presidente argentina Cristina Kirchner. O presidente da Bolívia, Evo Morales, e da Guiana, David Granger, também são esperados, segundo o Ministério das Relações Exteriores.



Com o comércio estagnado da região, o governo brasileiro vai priorizar a abertura da negociação comercial com a União Europeia. A parceria com os europeus começou a ser negociada em 1999, mas está parada por divergências entre os membros do grupo. Enquanto Paraguai e Uruguai são favoráveis ao formato da negociação, a Argentina não concorda com a estrutura. Além disso, os bolivianos - que negociam sua entrada no Mercosul - são contrários ao acordo.

Tanto o Mercosul como a União Européia já montam uma lista de quais produtos poderão ter tarifa zerada. A apresentação das ofertas comerciais deverá ocorrer no último trimestre deste ano. Outra pauta da cúpula deve ser as recentes tensões regionais como, por exemplo, entre o Chile e a Bolívia que brigam pela saída para o Oceano Pacífico.