Bruxelas, Bélgica - A participação da zona do euro em um possível terceiro programa de resgate à Grécia pode ser "entre 40 e 50 bilhões de euros", dos mais de 80 bilhões estimados, afirmou uma autoridade europeia nesta terça-feira (14/7).
O terceiro programa de resgate foi avaliado entre 82 e 86 bilhões de euros durante três anos. A participação dos países-membros da zona do euro deve sair do Mecanismo Europeu de Estabilidade (Mede), o fundo de resgate da Eurozona.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também participará nesse possível terceiro resgate, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Mede, Klaus Regling.
"O FMI não pode comprometer-se atualmente porque a Grécia está em default com ele. Mas, uma vez que o problema seja resolvido, o FMI estará lá, o que permitirá reduzir o montante do Mede", insistiu Regling.
Uma parte das privatizações gregas também seria utilizada neste terceiro programa, que depende da aprovação do acordo por diversos parlamentos da zona do euro.
O acordo político alcançado na segunda-feira na zona do euro prevê que Atenas tenha um fundo fiduciário que se alimente com as privatizações até chegar a 50 bilhões de euros. A metade desse montante serviria para recapitalizar os bancos e outra metade, para desendividar o país.