<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/15/486592/20150614232028259565i.jpg" alt="Joaquim Levy terá dificuldades enormes para entregar a meta fiscal que prometeu, de R$ 66,3 bilhões" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">Apesar de o governo ter aumentado vários tributos no início do ano para tentar incrementar as receitas, a fraca atividade econômica vem comprometendo a arrecadação da União. Dados de maio que deverão ser apresentados até o fim deste mês pela Receita Federal devem mostrar nova queda no volume de impostos pagos pelas empresas e pelos trabalhadores. Com isso, o esperado ajuste das contas públicas está ameaçado e pode obrigar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a elevar novamente a carga tributária.<br /><br />Levantamento preliminar feito pela equipe de pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), liderada pelo especialista em contas públicas José Roberto Afonso, estima queda real (descontada a inflação do período) de 4,2% na arrecadação das receitas federais de janeiro a maio deste ano frente ao mesmo período de 2014. Mês a mês, será a quinta queda real seguida no ano.<br /><br />A análise elaborada por Afonso e pelos economistas Vilma da Conceição Pinto e Bernardo Fajardo considerou dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) levantados pela ONG Contas Abertas até o último dia 10. Além do fraco desempenho das receitas administradas pela Receita, o caixa do Tesouro Nacional foi baqueado pelo tombo nos preços internacionais do petróleo, que impactou diretamente a arrecadação de royalties e as participações especiais que, neste ano, encolheram 39,9% ante igual período de 2014.<br /><br />Em janeiro, Levy anunciou uma série de recomposição de tributos ; o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos à pessoa física, do Imposto de Importação e o PIS/Cofins sobre combustíveis ; com a expectativa de incrementar os cofres da União em mais R$ 20,6 bilhões em 2015. Mas, a cada mês, a receita esperada vem ficando abaixo das expectativas, dado o desaquecimento da economia.<br /><br />Apenas o IOF registrou crescimento. Em maio, subiu 12,8% na comparação com o mesmo mês de 2014, para R$ 2,9 bilhões, e, no acumulado do ano, saltou 3%, para R$ 33,5 bilhões, conforme as estimativas preliminares. Os demais tributos, tiveram queda na receita. No mês passado, PIS e Cofins, por exemplo, encolheram 5,3% e 4,1%, respectivamente.<br /><br />O desempenho da economia vem sendo pior do que as expectativas iniciais. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% e as projeções dos analistas são que o período entre abril e junho será muito pior. Por conta disso, algumas previsões apontam queda de quase 2% neste ano. Não é só. Há bancos e consultorias já apostando em retração econômica em 2016. É o caso da MB Associados, que estima queda de 0,1%.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNS8wNi8xNS9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDE3Mjc4My9hcnJlY2FkYWNhby10ZW0tbm92YS1xdWVkYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZWNvbm9taWEvMjAxNS8wNi8xNS9pbnRlcm5hX2Vjb25vbWlhLDE3Mjc4My9hcnJlY2FkYWNhby10ZW0tbm92YS1xdWVkYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>. </p>