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Economia

Caixa eleva provisão para calotes no 1º trimestre de 2015: R$ 5,03 bilhões

A desaceleração da economia, o aumento do desemprego e do endividamento das famílias se refletiram no balanço da Caixa Econômica Federal, canal do principal programa do governo da presidente Dilma Rousseff, o Minha Casa, Minha Vida. Tanto que a instituição dobrou a provisão para devedores duvidosos no balanço do primeiro trimestre, divulgado ontem. O volume destinado para possíveis calotes passou de R$ 2,48 bilhões, no primeiro trimestre de 2014, para R$ 5,03 bilhões, nos primeiros três meses de 2015, um aumento de 102,90%.

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Mesmo com o provisionamento maior, o banco teve lucro líquido de R$ 1,55 bilhão, uma alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com operações de crédito cresceu 38,30% no mesmo intervalo, para R$ 19,58 bilhões, e a com operações de tesouraria saltaram 88,2%, para R$ 11,38 bilhões. A participação do banco no mercado imobiliário ficou estável, em 68,78%.

Na mesma base de comparação, a taxa de inadimplência da carteira de clientes passou de 2,63% para 2,86%, percentual abaixo da média de 3% do mercado de crédito como um todo, registrada em abril, conforme dados do Banco Central. O calote de clientes pessoa física, no entanto está quase duas vezes maior. Passou de 5,48%, no primeiro trimestre de 2014, para 5,81%, neste ano.

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