O economista Jorge Arbache, professor de economia brasileira da Universidade de Brasília (UnB), avisa que o país vai demorar para se recuperar das dificuldades que atravessa. Ele não arrisca um prognóstico para o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará na próxima sexta-feira. Mas diz que haverá retomada do crescimento apenas em 2018.
Isso tem a ver com a baixa taxa de poupança do país?
Exatamente. A taxa poupança é uma das principais causas disso. A gente terá que encontrar um modelo novo de crescimento e ele terá que passar, necessariamente, pelo aumento da produtividade, da competitividade e da eficiência, que são coisas que não sabemos fazer historicamente. O brasileiro não tem noção do custo da escassez, seja de recursos, seja de tempo. Países que passaram por grandes dificuldades, por situações de escassez crônica, de um jeito ou de outro, acabaram aprendendo como é fundamental fazer o melhor uso, principalmente do tempo, para crescer de maneira sustentável.
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