A falta de controles internos para provisionamento de perdas, indícios de conflitos de interesses na composição do comitê de investimentos, na contratação de auditoria independente, de agente fiduciário e de administrador dos recursos são algumas das irregularidades encontradas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na gestão do Postalis, fundo de pensão dos empregados dos Correios.
[SAIBAMAIS]Os auditores fiscais Luís Gustavo Cunha Barbosa e Luiz Alberto Gonçalves Fialho afirmaram que os controles internos para provisionamentos de ativos foram ;insuficientes e intempestivos;. Os mesmos problemas haviam sido identificados em auditoria de 2012. Barbosa e Fialho detectaram reincidência das faltas relacionadas ao registro de perdas com títulos privados nos balanços. Essas irregularidades implicaram redução do deficit técnico dos dois planos no exercício financeiro de 2013.
Eles ainda descobriram que a estrutura montada para o funcionamento do comitê de investimentos e a gestão dos recursos garantidores é passível de conflito de interesses. Dos quatro membros do colegiado, três são membros da diretoria financeira, entre eles o próprio diretor. Os auditores avaliaram que ;as deliberações do comitê de investimento dificilmente conterão opiniões divergentes quanto aos investimentos a serem realizados;.
O rombo no fundo de pensão dos Correios atinge R$ 5,6 bilhões e os funcionários do órgão serão obrigados a arcar com uma contribuição adicional, durante 186 meses para cobrir o prejuízo.
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