Os consumidores devem ficar atentos às finanças pessoais para não acumularem dívidas e serem surpreendidos com juros exorbitantes. A cautela para não extrapolar o orçamento na hora de ir às compras é importante porque as taxas estão em alta. Em março, os encargos financeiros cobrados pelos bancos no cheque especial foram, em média, de 220,4% ao ano, o maior patamar em 20 anos. Quem costuma usar o cartão de crédito também precisa ficar em alerta. O custo médio para quem não paga a fatura em dia é de 345,8% ao ano, um recorde na série que passou a ser publicada em março de 2011, conforme dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC).
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Mesmo com as taxas elevadas, as pessoas continuam recorrendo a essas modalidades de crédito mais caras. No caso do cheque especial, a dívida dos brasileiros com as instituições financeiras avançou 11,1% no primeiro trimestre e chegou a R$ 27,2 bilhões. Já o montante devido no cartão de crédito rotativo teve expansão de 7,4% no mesmo período, totalizando R$ 30,5 bilhões.
As operações consignadas também mantêm a tendência de alta, mas em menor patamar. Os servidores públicos têm R$ 158,5 bilhões contratados com bancos e financeiras, alta de 1,7% de janeiro a março. Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já devem R$ 81,1 bilhões, crescimento de 5,2% nos três primeiros meses do ano.
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