Jornal Correio Braziliense

Economia

Agências de risco alteram perspectiva da Vale e de bancos brasileiros

A agência de classificação de risco Standard & Poor;s (S) afirmou nesta segunda-feira (13/4) que poderá cortar em duas ou três semanas as notas da Vale e de outras sete mineradoras como resultado da queda na cotação do minério de ferro que deverá ocorrer a médio e longo prazos. Durante as próximas semanas, a agência vai avaliar com mais detalhes os planos das empresas para lidar com o impacto negativo da queda dos preços.

Bancos
A agência de classificação de risco Fitch, que, na semana passada, colocou o país em perspectiva negativa, fez a mesma coisa com vários bancos bancos públicos e privados do país, nesta segunda-feira (13/4).

Para a Fitch, a mudança é um reflexo da nova perspectiva do país. A agência colocou em um mesmo grupo o Banco da Amazônia, a Caixa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Nordeste do Brasil, que, por serem ferramentas de políticas do governo, tiveram, como o país, a perspectiva alterada para o campo negativo.

Em um segundo grupo estão instituições privadas com perfil de crédito forte. A Fitch revisou a perspectiva da nota de longo prazo do Safra (IDR) de "estável" para "negativa". Também foi reduzido o rating de viabilidade de Bradesco e Itaú para a- para bbb%2b. Na leva considerada menos vulnerável estão Société Générale, Cacique, Pecunia, Banco Votorantim, Santander Brasil, Itaú Unibanco, Itaú BBA, Santander Leasing, Safra Leasing e Bradesco Seguros, que também tiveram a perspectiva alterada de estável para negativa.