Jornal Correio Braziliense

Economia

Com Dilma, US$ 697 bilhões somem na bolsa: valor das companhias desaba

Devido aos erros da política econômica, investidores acumulam prejuízos e empresas perdem oportunidades de crescer

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM) já foi uma das três maiores do mundo, considerando o preço de mercado das companhias negociadas, até pouco antes de Dilma Rousseff subir a rampa do Planalto. Hoje, a bolsa brasileira está na 20; posição. Perde para a da África do Sul. A Índia tem duas instituições maiores à frente da nossa ; e cada uma reúne empresas que valem o dobro das que mantêm seus papéis aqui (veja quadro ao lado).


A destruição de valor durante o primeiro mandato de Dilma nessas empresas foi de US$ 697 bilhões. ;O primeiro impacto de perda de credibilidade é na bolsa;, explica Carolina Lacerda, diretora da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Analistas convergem para a opinião de que esse quadro é o resultado de erros da política econômica, que desarrumou as contas públicas com o aumento dos gastos de custeio, elevou a inflação e o endividamento da família e derrubou o crescimento, levando para baixo também a confiança do empresariado e do consumidor.

No fim do mês passado, a soma do valor das empresas em bolsa já era US$ 58 bilhões menor. Levando em conta a desvalorização do real neste mês, os números ficarão mais assustadores. Silvio Campos Neto, economista da Tendências, nota que a queda da moeda brasileira também reflete escolhas econômicas equivocadas. ;O fato de uma divisa se desvalorizar em relação a outra significa que essa é uma economia com fundamentos menos sólidos.;

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