Jornal Correio Braziliense

Economia

Inflação desacelera em fevereiro para famílias que ganham menos

Grupo alimentação, um dos que mais pesam para as famílias de menor renda, caiu de 1,97% para 0,74%; transportes de 5,38% para 2,11%

A inflação das famílias com renda mensal até 2,5 salários mínimos ; medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1) ; fechou o mês de fevereiro com alta de 0,83%, desacelerando em relação a janeiro, que foi 2% e registrando variação de 0,14 ponto percentual inferior ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR). O IPC-BR é o conjunto dos índices de preços ao consumidor.

Em fevereiro, o IPC-BR registrou variação de 0,97%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 7,99%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1. A taxa foi divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,85%, no ano e, 8,06%, nos últimos 12 meses.
Já o IPC-BR acumula nos últimos doze meses taxa de 7,99%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.



Seis das oito classes de despesas componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: O grupo alimentação, um dos que mais pesam para as famílias de menor renda, caiu de 1,97% para 0,74%; transportes (5,38% para 2,11%); habitação (2,02% para 0,78%); educação, leitura e recreação (3,02% para 0,33%); despesas diversas (2,21% para 1,19%); e comunicação (0,26% para 0,19%).

As únicas classes que subiram foram as de vestuário e de saúde. A de vestuário subiu, de janeiro para fevereiro, de -040% para 0,05%. Já a classe saúde elevou-se de 0,02% para 0,49%.